O canto do Galo
Em
uma noite mal dormida, minha mãe observa e ouve, no silêncio da madrugada, o
canto de um galo que mais parecia chamá-la. “Será que é apenas coisa da minha
cabeça?”, ela se pergunta. Logicamente ninguém acredita em algo tão absurdo
quanto isso, porém será que o suposto “folclore” é tão impossível? Já eu,
acredito que qualquer relato deve ser bem observado.
Ao
amanhecer, a curiosidade em relação ao canto do galo não mudara; ao ouvi-lo
cantar, ela acreditava ainda mais nesse fato tão extraordinário. “Mas não pode
ser possível”, repetia a si mesma. Ao perguntar a todos e relatar o que ouvira,
uma dúvida surgiu em meio a quem escutara com atenção o galo. “Mas será possível
que o galo canta seu nome?”, repetia quem o observara cantar. Para mim, o galo
realmente canta o seu nome: “Francinete…”
Já
para outros é apenas um galo que canta como todos os outros.
Maria Eduarda, 1ª Série B Administração
O folclore nordestino é rico de lendas, mitos, causos, etc. que nos fornecem um imaginário e uma simbologia exuberantes. Sua crônica dialoga diretamente com essa tradição. Parabéns!
ResponderExcluir