O Aniversário O menino João estava feliz porque naquele dia era o seu aniversário e ele completaria 13 anos de idade. Amanheceu um dia bonito, com o sol brilhando, sem nenhuma nuvem no céu. No entanto, João começou a ficar desanimado porque ele achava que ninguém havia se lembrado, mas ele seguiu seu dia normalmente. Enquanto isso, sua mãe estava planejando uma festa surpresa para João, porém ela teria que distraí-lo para que a surpresa não fosse revelada, então ela decidiu ligar para uma de suas irmãs para que fosse buscar João na escola e ficasse enrolando-o, enquanto a festa fosse preparada. Quando a tia foi buscá-lo na escola, o menino estava com uma aparência tão triste que sua tia resolveu levá-lo para tomar um sorvete e ver se ele ficava feliz. Logo veio uma pergunta de sua tia: por que está tão triste, João? Ele explicou que ninguém tinha se lembrado de que era um dia tão especial para ele. Em seguida, silenciosamente, eles resolveram voltar para casa. Assim que
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Mostrando postagens de agosto, 2020
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O PÁSSARO O pai de Beto lhe contava histórias de quando ele (o pai) era uma criança. Dentre essas histórias, Beto gostava mais da história do pássaro. - Papai, conta a história do pássaro. - Certo. Quando eu tinha sua idade, achei um pássaro na rua, peguei ele e levei pra minha casa; depois que botei numa gaiola, ele começou a cantar; depois, fui jogar bola. Quando eu voltei, notei que o pássaro estava calado e só olhava pra janela, então fui ver o que tinha na janela; quando cheguei na janela, vi alguns pássaros cantando em uma árvore e percebi que ele queria ser livre. Então o soltei, ele ficou muito feliz e começou a cantar. Não se deve criar pássaros na gaiola, viu Beto. - Ok, papai. Domingo de manhã, era aniversário de Beto, e o pai dele resolveu lhe fazer uma surpresa. - Beto, acorda. - Oi, papai. - Feliz aniversário! Comprei seu presente, cuide muito bem dele, pois ele não foi barato. - Ok, papai. O que é? O pai de Beto deu um pássaro a ele. Beto ficou muit
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Doce infância Lembro-me bem de como era o sabor da minha infância, doce e amarga. Correndo nas ruas, caía e me machucava, mas sempre levantava com um sorriso no rosto e voltava a correr, pois sabia que dali a um tempo melhoraria. A vida era bem mais simples, nada se complicava, só sentia alegria da liberdade solta sobre mim. Doce como o gosto da bala que eu sempre comprava no mercado da esquina, a inocência me consumia. De longe eu ouvia minha vó falar “filha, tá na hora do jantar”, e ia correndo comer só para ver a sobremesa chegar. Depois da janta, eu sabia que era hora de descansar, mas tinha certeza de que, por mais que eu envelhecesse, no amanhecer do dia, ao meu despertar, iria me lembrar de como era doce minha infância. De panelinha na cabana de lençol, eu passava as tardes brincando sem me importar com a maldade do mundo que me perseguia, tentando tirar o doce gosto de infância que me restava. Agora, crescida, não esqueci do sabor que era acordar como criança, cantaro
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Entre a realidade e a ficção Às vezes, quando estou assistindo a filmes, séries ou animações, me vejo e me coloco no lugar dos protagonistas, aí percebo o quanto a nossa realidade é chata e vazia. Muitos queriam uma realidade diferente, com super-heróis ou viagem no tempo, porque, como disse, a nossa realidade é vazia e chata. Por isso escrevo as minhas próprias histórias, onde posso determinar a minha realidade e a minha ficção. Nas minhas histórias, não existem limites, nelas o impossível se torna realidade. Por exemplo, quando assisti ao filme “Os vingadores”, eu me coloquei na situação dos super-heróis e fiquei pensando: “Será que eu iria conseguir? Se fosse eu ali, seria demais”. Eu confesso que fico com inveja da ficção do filme. Muitos falam: “È só um filme”. Pode ser só um filme, mas isso nos prova que devemos questionar a realidade e talvez não se conformar com ela. Hadrian Vinicius, 1ª Série B Informática
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Triste Notícia Ela havia chegado há poucas horas de sua rotina estressante, mal tinha tempo para se divertir. Naquele momento o telefone tocou e ela atendeu: - Alô? - Olá! Boa noite! É a senhorita Nicole? - Sim, quem está falando? - Aqui é do hospital Vila Nova. Temos um paciente chamado Francisco, ele chegou aqui muito lesionado, pois sofreu um acidente; pelo que ouvimos de pessoas que estavam no local, ele estava atravessando a rua com um presente embrulhado. Pegamos o telefone dele e vimos esse número. O que você é dele? Ela estava nervosa, temia por uma má noticia. - Ele é meu pai! Como ele está? Ele está bem? - Sinto muito, moça... mas ele faleceu há 10 minutos. Sinto muito! É necessário vir ao hospital! Sentindo-se triste, a consciência dela pesou, fazia um bom tempo que ignorava o pai, mas ela o amava. - Me perdoe, pai! falou para si mesma, com a voz embargada, ao desligar o telefone. A partir daquele dia ela nunca mais foi a mesma! Am
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Amanhã melhor O vento entrando pela janela do quarto... O som constante e sufocante das vozes das pessoas... Às vezes sol, às vezes chuva... O calor, o frio... Dia e Noite... constantemente se repetindo de forma que se torna exaustivo, tornando o ambiente, que é cheio de carinho e felicidade, em algo tedioso, recluso e um pouco melancólico, quase como uma prisão domiciliar. As manhãs, tardes e noites que vão passando cada vez mais rápido nos trazem a preocupação de desejar um amanhã melhor e com um pouco mais de esperança. Ivy Melvilly, 1ª Série B Informática
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A quarentena Assim que a quarentena começou, a ficha pra mim ainda não tinha caído, academias estavam fechando, escolas, lojas, indústrias, o mundo estava parando aos poucos. Demorei para perceber, achava que eram apenas 15 dias de isolamento social e tudo iria voltar ao normal como antes, mas me enganei, a situação era mais grave do que eu pensava. Com o passar dos dias, os casos de óbitos só aumentavam, não conseguia acreditar no tamanho enorme dos números de mortos. Certo dia, perguntei a minha tia por que estava acontecendo tudo isso. Ela me respondeu "minha filha, reclamamos tanto do que temos, nunca valorizamos nossa liberdade, vocês jovens vivem grudados na tela de um celular e trancados dentro de um quarto, olhe para a realidade de um jovem deficiente com doenças patológicas, prestou atenção? eles sempre estiveram de quarentena, passaram a vida toda se privando de ir a certos locais por causa da cadeira de rodas, vida difícil né? reflita sobre isso e comece a ver a q
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Olhando pela janela Chego em casa e olho o céu pela janela do meu quarto. Lembro-me de algo que sempre me intriga bastante: "viemos do pó e ao pó retornaremos". Intriga-me até demais... Hoje foi diferente, talvez eu tenha encontrado uma resposta inesperada. Vou até minha mãe e lhe pergunto: — Mãe, qual o significado da frase "viemos do pó e ao pó retornaremos? Fico olhando para ela vidrado, esperando uma resposta para acabar com toda a minha dúvida. — Pode ser qualquer coisa, disse minha mãe. — Pode significar que fomos feitos de pó. Olhei para ela sem entender absolutamente nada, ela só falou novamente a pergunta que eu tinha feito. Entrando no meu quarto, encaro o céu pensando em mil coisas diferentes que poderiam ser a resposta para a frase que tanto me faz pensar. — Será que um dia acharei uma resposta minimamente aceitável? - falo olhando para uma estrela brilhante, que sempre me chama atenção à noite. Acho que já sei... Vou até minha mãe novamente:
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A verdade é... Começa mais um dia, o tempo está um pouco nublado, com uma ventania que balança as folhas das árvores e de todas as plantas que têm no quintal da minha casa. Farei as coisas de sempre, resumindo, as tarefas domésticas. Chegando ao período da tarde, ligo a televisão para assistir à novela, que está uma maravilha. À noite, na hora em que passa o jornal, eu não assisto, e quando assisto passam as informações sobre a pandemia do Covid-19. Infelizmente ainda têm pessoas morrendo por causa disso, pessoas sem pensar no próximo, que não respeitam o isolamento social e nem as medidas de segurança para diminuir o contágio. Todo dia me pergunto “por que as pessoas são ruins, e não pensam no próximo? estão sendo tóxicas e achando que isso não é nada sério?”. A verdade é que isso veio para que as pessoas sejam mais gentis com as outras, parem de pensar apenas em si mesmas. Eu vejo muitas pessoas dizendo “ai, que saudades de fulano", mas quando estavam perto, mal falava
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Os Ruídos Da Noite Em uma noite chuvosa, já madrugada, eu estava bem exausto, então fui me acomodar para dormir. Ao começar a cochilar, percebi alguns ruídos nos fundos da casa e me levantei, mas como estava bem indisposto, voltei a deitar. Quando menos esperava, os ruídos tornaram-se absurdamente estrondosos. Bem assustado, pensei “o que será que é isso?”. Me levantei para desvendar o imenso mistério. Já desesperado, refleti “é melhor levar algo como defesa”, e me preparei para abrir a porta. Ao puxá-la vagarosamente, sem muita coragem, tapei a vista. Então, tomando um pouco mais de coragem, imaginei “irei pegar essa panela para minha defesa”. Finalmente saí para a parte lateral da casa. Ao chegar no quintal, me deparei apenas com a água da chuva caindo numa placa metálica. Percebi que o medo nos traz formas de imaginação muito impactantes, e sempre devemos tomar coragem para enfrentá-lo. Patrick Samuel, 1ª Série B Administração
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INCERTEZA A partir dali tudo ia mudar, ninguém sabia quando de novo iríamos voltar. Tudo agora é incerto, tem um monstro microscópico assolando o mundo. A incerteza mexe, destrói e enlouquece o ser humano. Falam de um novo normal, mas como faço para me controlar, se não tem data para ele começar? Meu mundo agora se limita às paredes da minha casa, e muitas vezes se restringe mais ainda, entre as paredes do meu quarto. “Calma, garoto, é preciso se desligar. Relaxa a mente, se acalma um pouco, logo tudo voltará.” É o que tento me explicar. O mundo está ansioso e incerto, quem diria onde iríamos chegar? É como se estivéssemos numa ficção, onde, do nada, tudo vira de cabeça pra baixo, mas quem dera que se assim como nela, em menos de uma hora tudo se arrumasse. No meio disso tudo, coisas boas também pude tirar. Pude ter uma conversa comigo mesmo, e coisas boas compartilhar, percebi que precisava ser mais meu amigo... Está sendo uma fase de autoconhecimento, pois costumo dizer que
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Janela embaçada Deitada em meu quarto, vejo a janela embaçada com a umidade da chuva, sinto o cheiro de terra molhada com o sol bem escondido entre as nuvens. Minha mãe, uma mulher encorajada, abre a porta da casa chegando do trabalho toda molhada... me fez pensar que, assim como a janela embaçada, nossa vida é vista. As estações mudam, o sol renasce, mas se não abrirmos a janela embaçada, vamos continuar sem ver as maravilhas lá de fora. Não importa se tudo está lindo, pois não vemos o que nos aguarda. Tudo culpa da janela embaçada, que, na verdade, é uma alma aflita que não se abre. Olhando a janela aberta, sinto o vento me rodear e falar ao meu ouvido com sussurros: Viva! Sua alma implora . Depois que a brisa passa, a janela já está limpa e transparente; com um sorriso novo, levanto e procuro a liberdade, que é, na verdade, o verdadeiro caminho para a felicidade... eu só precisava ter a iniciativa de abri-la e aproveitar ao máximo a vida. Isabella Nunes, 1ª Série B Adminis
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O canto do Galo Em uma noite mal dormida, minha mãe observa e ouve, no silêncio da madrugada, o canto de um galo que mais parecia chamá-la. “Será que é apenas coisa da minha cabeça?”, ela se pergunta. Logicamente ninguém acredita em algo tão absurdo quanto isso, porém será que o suposto “folclore” é tão impossível? Já eu, acredito que qualquer relato deve ser bem observado. Ao amanhecer, a curiosidade em relação ao canto do galo não mudara; ao ouvi-lo cantar, ela acreditava ainda mais nesse fato tão extraordinário. “Mas não pode ser possível”, repetia a si mesma. Ao perguntar a todos e relatar o que ouvira, uma dúvida surgiu em meio a quem escutara com atenção o galo. “Mas será possível que o galo canta seu nome?”, repetia quem o observara cantar. Para mim, o galo realmente canta o seu nome: “Francinete…” Já para outros é apenas um galo que canta como todos os outros. Maria Eduarda, 1ª Série B Administração
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Preconceito Às vezes me pergunto por que o preconceito existe. Qual é a necessidade de ferir uma pessoa só por diversão ou por ignorância? Por que julgar uma pessoa pela sua cor, pela sua orientação sexual ou sua origem, até mesmo pelo sua aparência física? Fico observando as pessoas pela janela do ônibus. Como elas não percebem que o preconceito está no seu cotidiano... a sociedade só percebe quando ele chega ao extremo. Tem caso que o preconceito acaba levando à morte. Podemos acabar com isso, só depende de nós mesmos. Ao invés de julgar, podemos ajudar ou até mesmo incentivar a não desistir de combater. Sonho em um dia sair de casa e não ter medo de sofrer um preconceito. Riany Emily, 1ª Série B Informática
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Você e eu Amo estar em qualquer lugar com você, porém amo quando estamos juntos em uma praia, mesmo com algumas pessoas ao nosso redor. Quando fecho os olhos, só vejo você; quando escuto o mar, sei que é a sua voz, forte, mas calma e que me diz mais uma vez que me ama do jeito que eu sou. E quando abro meus olhos novamente, vejo você me chamando nas águas para passear sobre elas e eu não resisto e vou correndo rápido para você. Nada mais importa e eu simplesmente vou e, quando estou chegando perto da água, paro na orla e, de repente, um turbilhão de dúvidas passam pela minha mente, junto com o medo por eu não saber se é seguro seguir. Então, na mesma hora, sinto suas mãos tocarem as minhas e também sinto um vento bem forte soprar no meu rosto e sei que é você soprando tudo que me impede de continuar a caminhar com você... e diz que eu preciso confiar na sua voz. Então, olho apenas os teus olhos e vou andando sobre a água, com um pé de cada vez e aí você me manda olhar pra trá
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Mais um dia... Na noite em que você está triste, se sentindo sozinha, insuficiente, com sua autoestima baixíssima, a sua única vontade é de sair sem rumo, ficar em um lugar totalmente silencioso, sem sons de carro, moto, sem pessoas te criticando, e falando coisas que só irão te levar mais ainda para um buraco sem fim. Na noite em que você está triste, você só quer escutar aquela música triste, pra que você chore o mais rápido possível, para que aquela dor que você está sentindo passe, mas ela não passa. Você tenta escutar outra música para se animar, vai dançar, pular, mas nem isso faz sua dor passar. Na noite em que você está triste, você só pensa na praia, no som da maré, naquele vento frio, na areia, pensa em ir, mas lembra que estamos todos em isolamento social, e na sua cabeça você xinga a quarentena. Na noite em que você está triste, seus amigos já não ligam e nem falam com você, e você se sente péssima por isso, se acha a pior pessoa do mundo, uma amiga ruim, e começa
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Seja Você! No meu dia a dia, eu faço várias coisas, mas o que mais gosto de fazer é ler, e tem um livro que me chama a atenção, que me faz pensar e me mostrar que não ser igual é o que nos torna especiais, que não precisamos seguir aquilo que querem que sejamos, nós temos que ser aquilo que queremos ser. E esse livro, chamado "As Irmãs Craig", mostra exatamente isso. Elas são guerreiras, coisa que, em tempos passados, era o cúmulo, as mulheres tinham que ser como todas as outras. Nessa história, os pais delas ensinaram uma coisa que nenhum outro fez, eles lhes ensinaram a serem diferentes e que, por serem diferentes, se tornaram únicas. Então, o que isso nos traz aos dias atuais é que temos que ser felizes com nós mesmos, que sermos diferentes nos torna especiais, nos torna únicos, e é isso que quero expressar às pessoas: independentemente de como querem que sejamos, sejamos nós mesmos, vivamos e saibamos que, assim como as irmãs Craig, somos únicos e especiais! Aqueles que
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Amor e resiliência Certo dia, meu amigo Luiz não estava podendo cuidar do seu cachorro, então resolveu doar e me falou que estava querendo uma pessoa para quem dar seu animal, que fosse cuidadosa, e pensou em mim. No momento, eu fiquei um pouco surpresa, porque era um cachorro bravo, mas aceitei e contei para minha amiga Luíza. Ela disse "você tá louca, como você vai cuidar de um cachorro que nem conhece, ainda mais bravo?". Fui para casa e arranjei um lugar para acolher o cachorro. Dois dias depois, meu amigo Luiz deixou o animal na minha casa. Durante a semana, foi muito difícil, pois o “bichinho” não conseguia confiar em mim e queria me atacar; eu não desistia, mas toda vez que eu ia alisá-lo, ele me mordia. Após dois meses, finalmente me aceitou e ficou dócil. Certo dia, minha amiga Luíza veio me visitar e, antes de entrar em minha residência, solicitou "prenda seu cachorro". E eu disse "não será necessário". Ela entrou e ficou surpresa, "